30 de janeiro de 2018

Os Fundamentos de uma Vida Vitoriosa

Aprenda com a trajetória dos hebreus  a compreender os fundamentos que constroem a tão almejada vida vitoriosa.

A história dos hebreus é enriquecida pelos milagres divinos. Considerando a princípio, que este povo na sua origem é o produto do milagre que Jeová fez na vida de Abraão, poderemos entender com tranquilidade o motivo desta riqueza.

Depois que Abraão gerou a Isaque, Isaque gerou a Jacó e Jacó gerou 12 filhos, que vieram a constituir a nação de Israel. Um povo predestinado a ser o modelo da forma como devemos nos relacionar com Deus.
No entanto, na construção desta identidade foi necessário passar por experiências de grande êxito, e
outras de grande fracasso.

Tudo começa quando Jacó, por razão da fome que assolava a sua terra, decide se mudar para o Egito com sua família, que já contava 70 pessoas.Este grupo se fortaleceu ali e se tornou uma imensa multidão, aponto de impor ao Faraó do Egito a preocupação com uma possível revolta.

Este Faraó não conheceu a José e os benefícios que ele proporcionou ao Egito com a sua especialidade em Deus. Sendo assim, começou a impor um intenso sofrimento ao povo Hebreu. Eles foram subjugados a condição de escravos no Egito, durante 430 anos.

Até o momento em que eles clamaram ao Senhor e o Senhor levantou para eles, um libertador.

No capítulo 3 de Êxodo, o Senhor então convoca Moisés e o envia ao encontro de Faraó, na nobre missão de libertar os descendentes de Abraão. Ao falar com faraó, Faraó se enfurece e aumenta a carga do povo, produzindo assim, uma revolta do povo contra Moisés.

Moisés leva esta questão para Deus e Ele então promete a Moisés que livrará o povo com uma mão poderosa, e também renova a promessa que foi dirigida a Abraão, Isaque e Jacó.

O que vimos a seguir, foi o poder de Deus atuando e fazendo o seu povo triunfar sobre o Egito no milagre da travessia e lhes fazendo sair jubilosos da condição de escravos para uma nova vida de grandes realizações.

Esta trajetória de vida vitoriosa, foi orientada por três fundamentos:

1 – Uma promessa
2 – Um Princípio
3 – Uma lembrança

1 – UMA PROMESSA

O povo Hebreu saiu do Egito sob a forte expectativa da promessa Divina. Através de Moisés, Deus disse ao povo que os levaria para uma terra de prosperidade, onde eles poderiam se estabelecer e construir o ambiente da própria autoridade.

Seria muito complicado para aquele povo, sair errante pelo deserto, visto que depois de 400 anos no Egito, eles não estavam habituados com esta forma de vida. Portanto saber para onde estavam indo produzia uma profunda sensação de segurança.

Quando nos relacionamos com promessas somos submetidos à expectativa de uma realização que mexe diretamente com nossas emoções.

Se a promessa demora, ou se aproxima, somos tomados por estas emoções, que podem ser positivas ou negativas, dependendo da natureza da promessa.

Portanto é extremamente necessário estar a par do caráter de quem prometeu ou das circunstâncias que o promitente vive. Considerando a possibilidade de algum imprevisto impossibilitá-lo do cumprimento da mesma, pois a promessa vincula o caráter do promitente.

Neste caso, considerando o caráter de Deus, suspiramos aliviados porque em todos os aspectos em que existe, Ele é inteiramente fiel.

Jeová cumpriu cabalmente a sua promessa; provando mais uma vez que Ele é zeloso por sua palavra, para fazê-la cumprir.

Uma vida vitoriosa se funda, principalmente, na certeza de um destino. Não dá pra ser vitorioso andando perdido sem saber onde o caminho te levará.

Neste aspecto as promessas de Deus ao seu povo vem exatamente apontar o destino onde a sua realidade de vida será plenamente satisfatória.

Se você vive na expectativa de alguma promessa de Deus, você deve descansar, pois no tempo determinado, Ele tornará realidade aquilo que te prometeu, proporcionando a tua almejada vida vitoriosa.

2 – UM PRINCÍPIO

“E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Deixa o meu povo ir, para me celebre uma festa no deserto. (Êxodo 5.1)”

Fazer uma festa no deserto é no mínimo inusitado. Deserto é lugar de escassez, de limitações extremas. Uma festa no deserto é inimaginável! Mas, um fator determinante, trouxe para a realidade do deserto o motivo da celebração. Tal seja: A presença de Deus!

Onde a presença de Deus se instala, a celebração torna-se propícia.

Ali no deserto a presença de Deus se manifestava de dia numa coluna de nuvem, e a noite numa coluna de fogo. Só esta manifestação seria motivo de alegria suficiente para o povo Hebreu. Mas, além disso, o Senhor Deus providenciou para eles o pão cotidiano para uma sobrevivência satisfatória. As vestes e os sapatos deles não envelheceram durante a jornada. Eles foram fartamente atendidos nas suas necessidades.

No entanto, este povo que viu todas as maravilhas que Deus operou no Egito e agora experimentava uma vida de milagres em pleno deserto, ao invés de celebrar, se tornaram exigentes e começaram a reclamar.

A murmuração resultou na morte de cada um daqueles Hebreus que saíram do Egito.

A lição aqui, é que a celebração deve ser um princípio na vida de todos aqueles que se relacionam com Deus.

Celebrar significa festejar a presença, ressaltar as virtudes, evidenciar os méritos, tratar com o devido reconhecimento da importância e reverenciar a representatividade.

Um princípio por sua vez significa o fundamento de uma determinada ação, associado aos valores morais de cada indivíduo.

Não devemos fundamentar o nosso relacionamento com Deus por aquilo que Ele faz, mas sim por aquilo que Ele é.

Quando honrar a Deus se tornar um princípio pra tua vida, independente da circunstância você vai celebra-lo; pois se Ele está presente e no seu devido lugar de honra, as piores situações podem ser revertidas.

3 – UMA LEMBRANÇA

“E as doze pedras, que tinham tirado do Jordão, levantou Josué em Gilgal.
E falou aos filhos de Israel, dizendo: Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras?
Fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão.
Porque o Senhor vosso Deus fez secar as águas do Jordão diante de vós, até que passásseis: Como o senhor vosso Deus fez ao Mar Vermelho, que fez secar perante nós, até que passamos.
Para que todos os povos da terra conheçam a mão do Senhor, que é forte: Para que temais ao Senhor vosso Deus todos os dias.” (Josué.4.19-24)

O povo saiu do Egito por intermédio de Moisés, mas entrou na terra prometida por intermédio de Josué. 
Nesta ocasião, seria necessário atravessar o rio Jordão e era época de cheia. Então, Jeová decidiu abrir um caminho no meio das águas do Jordão, como quando o fez com o Mar Vermelho. 

Deus orientou a Josué, que fossem recolhidas doze pedras do meio do rio para servir de testemunho perpétuo daquele milagre.

O ser humano tem a tendência de se esquecer muito facilmente das coisas boas que lhe acontecem. É mais fácil se lembrar das ruins.

Pontuar este momento histórico era extremamente necessário, tendo em vista que aquela geração ali presente só conhecia as maravilhas de Deus de ouvir falar e aquilo que as palavras dizem muitas vezes o vento leva.

Aquelas doze pedras se tornariam a referência concreta para as gerações seguintes se tornarem firmes no propósito de ser aquilo que Deus os criou para ser. Ou seja, um testemunho do poder e da glória de Deus!

CONCLUSÃO:

A trajetória do homem e da mulher de Deus precisará ser contornada pelos fundamentos das promessas, dos princípios e das lembranças, para ser uma trajetória de sucesso.

As promessas apontam o teu destino vitorioso e alimentam a tua esperança, proporcionando ânimo para prosseguir, mesmo quando as circunstâncias ao redor não são favoráveis, pois o que vale aqui é a fidelidade de Deus.

Os princípios fundamentam a moral cristã e te traz educação espiritual para saber reconhecer e agradecer pelo cuidado Divino a cada dia da tua vida. O murmurador foca nas coisas ruins, enquanto o agradecido, foca nas coisas boas, e aquilo que você foca tem a tendência de crescer. Portanto, um tudo dai graças a Deus!

As lembranças, por sua vez, te ajuda saber que o mesmo Deus que operou no passado, opera hoje e sempre; pois Ele não muda, não mudou e não mudará!

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