Aprenda com a trajetória dos hebreus a compreender os
fundamentos que constroem a tão almejada vida vitoriosa.
A história dos hebreus é enriquecida pelos milagres divinos.
Considerando a princípio, que este povo na sua origem é o produto do milagre que
Jeová fez na vida de Abraão, poderemos entender com tranquilidade o motivo
desta riqueza.
Depois que Abraão gerou a Isaque, Isaque gerou a Jacó e Jacó
gerou 12 filhos, que vieram a constituir a nação de Israel. Um povo
predestinado a ser o modelo da forma como devemos nos relacionar com Deus.
No entanto, na construção desta identidade foi necessário
passar por experiências de grande êxito, e
outras de grande fracasso.
Tudo começa quando Jacó, por razão da fome que assolava a sua
terra, decide se mudar para o Egito com sua família, que já contava 70
pessoas.Este grupo se fortaleceu ali e se tornou uma imensa multidão, aponto de
impor ao Faraó do Egito a preocupação com uma possível revolta.
Este Faraó não conheceu a José e os benefícios que ele
proporcionou ao Egito com a sua especialidade em Deus. Sendo assim, começou a
impor um intenso sofrimento ao povo Hebreu. Eles foram subjugados a condição de
escravos no Egito, durante 430 anos.
Até o momento em que eles clamaram ao Senhor e o Senhor
levantou para eles, um libertador.
No capítulo 3 de Êxodo, o Senhor então convoca Moisés e o
envia ao encontro de Faraó, na nobre missão de libertar os descendentes de
Abraão. Ao falar com faraó, Faraó se enfurece e aumenta a carga do povo,
produzindo assim, uma revolta do povo contra Moisés.
Moisés leva esta questão para Deus e Ele então promete a Moisés
que livrará o povo com uma mão poderosa, e também renova a promessa que foi
dirigida a Abraão, Isaque e Jacó.
O que vimos a seguir, foi o poder de Deus atuando e fazendo o
seu povo triunfar sobre o Egito no milagre da travessia e lhes fazendo sair
jubilosos da condição de escravos para uma nova vida de grandes realizações.
Esta trajetória de vida vitoriosa, foi orientada por três
fundamentos:
1 – Uma promessa
2 – Um Princípio
3 – Uma lembrança
1 – UMA PROMESSA
O povo Hebreu saiu do Egito sob a forte expectativa da
promessa Divina. Através de Moisés, Deus disse ao povo que os levaria para uma
terra de prosperidade, onde eles poderiam se estabelecer e construir o ambiente
da própria autoridade.
Seria muito complicado para aquele povo, sair errante pelo
deserto, visto que depois de 400 anos no Egito, eles não estavam habituados com
esta forma de vida. Portanto saber para onde estavam indo produzia uma profunda
sensação de segurança.
Quando nos relacionamos com promessas somos submetidos à
expectativa de uma realização que mexe diretamente com nossas emoções.
Se a promessa demora, ou se aproxima, somos tomados por estas
emoções, que podem ser positivas ou negativas, dependendo da natureza da
promessa.
Portanto é extremamente necessário estar a par do caráter de
quem prometeu ou das circunstâncias que o promitente vive. Considerando a
possibilidade de algum imprevisto impossibilitá-lo do cumprimento da mesma, pois
a promessa vincula o caráter do promitente.
Neste caso, considerando o caráter de Deus, suspiramos
aliviados porque em todos os aspectos em que existe, Ele é inteiramente fiel.
Jeová cumpriu cabalmente a sua promessa; provando mais uma
vez que Ele é zeloso por sua palavra, para fazê-la cumprir.
Uma vida vitoriosa se funda, principalmente, na certeza de um
destino. Não dá pra ser vitorioso andando perdido sem saber onde o caminho te
levará.
Neste aspecto as promessas de Deus ao seu povo vem exatamente
apontar o destino onde a sua realidade de vida será plenamente satisfatória.
Se você vive na expectativa de alguma promessa de Deus, você
deve descansar, pois no tempo determinado, Ele tornará realidade aquilo que te
prometeu, proporcionando a tua almejada vida vitoriosa.
2 – UM PRINCÍPIO
“E depois foram Moisés e Arão e disseram a
Faraó: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Deixa o meu povo ir, para me celebre
uma festa no deserto. (Êxodo 5.1)”
Fazer uma festa no deserto é no mínimo inusitado. Deserto é
lugar de escassez, de limitações extremas. Uma festa no deserto é inimaginável!
Mas, um fator determinante, trouxe para a realidade do deserto o motivo da
celebração. Tal seja: A presença de Deus!
Onde a presença de Deus se instala, a celebração torna-se
propícia.
Ali no deserto a presença de Deus se manifestava de dia numa
coluna de nuvem, e a noite numa coluna de fogo. Só esta manifestação seria
motivo de alegria suficiente para o povo Hebreu. Mas, além disso, o Senhor Deus
providenciou para eles o pão cotidiano para uma sobrevivência satisfatória. As
vestes e os sapatos deles não envelheceram durante a jornada. Eles foram
fartamente atendidos nas suas necessidades.
No entanto, este povo que viu todas as maravilhas que Deus
operou no Egito e agora experimentava uma vida de milagres em pleno deserto, ao
invés de celebrar, se tornaram exigentes e começaram a reclamar.
A murmuração resultou na morte de cada um daqueles Hebreus
que saíram do Egito.
A lição aqui, é que a celebração deve ser um princípio na
vida de todos aqueles que se relacionam com Deus.
Celebrar significa festejar a presença, ressaltar as
virtudes, evidenciar os méritos, tratar com o devido reconhecimento da
importância e reverenciar a representatividade.
Um princípio por sua vez significa o fundamento de uma
determinada ação, associado aos valores morais de cada indivíduo.
Não devemos fundamentar o nosso relacionamento com Deus por
aquilo que Ele faz, mas sim por aquilo que Ele é.
Quando honrar a Deus se tornar um princípio pra tua vida,
independente da circunstância você vai celebra-lo; pois se Ele está presente e
no seu devido lugar de honra, as piores situações podem ser revertidas.
3 – UMA LEMBRANÇA
“E as doze pedras, que tinham tirado do Jordão,
levantou Josué em Gilgal.
E falou aos filhos de Israel, dizendo: Quando
no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas
pedras?
Fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel
passou em seco este Jordão.
Porque o Senhor vosso Deus fez secar as águas
do Jordão diante de vós, até que passásseis: Como o senhor vosso Deus fez ao
Mar Vermelho, que fez secar perante nós, até que passamos.
Para que todos os povos da terra conheçam a mão
do Senhor, que é forte: Para que temais ao Senhor vosso Deus todos os dias.” (Josué.4.19-24)
O povo saiu do Egito por intermédio de Moisés, mas entrou na
terra prometida por intermédio de Josué.
Nesta ocasião, seria necessário
atravessar o rio Jordão e era época de cheia. Então, Jeová decidiu abrir um
caminho no meio das águas do Jordão, como quando o fez com o Mar Vermelho.
Deus orientou a Josué, que fossem recolhidas doze pedras do
meio do rio para servir de testemunho perpétuo daquele milagre.
O ser humano tem a tendência de se esquecer muito facilmente das
coisas boas que lhe acontecem. É mais fácil se lembrar das ruins.
Pontuar este momento histórico era extremamente necessário,
tendo em vista que aquela geração ali presente só conhecia as maravilhas de Deus
de ouvir falar e aquilo que as palavras dizem muitas vezes o vento leva.
Aquelas doze pedras se tornariam a referência concreta para
as gerações seguintes se tornarem firmes no propósito de ser aquilo que Deus os
criou para ser. Ou seja, um testemunho do poder e da glória de Deus!
CONCLUSÃO:
A trajetória do homem e da mulher de Deus precisará ser
contornada pelos fundamentos das promessas, dos princípios e das lembranças,
para ser uma trajetória de sucesso.
As promessas apontam o teu destino vitorioso e alimentam a
tua esperança, proporcionando ânimo para prosseguir, mesmo quando as
circunstâncias ao redor não são favoráveis, pois o que vale aqui é a fidelidade
de Deus.
Os princípios fundamentam a moral cristã e te traz educação
espiritual para saber reconhecer e agradecer pelo cuidado Divino a cada dia da
tua vida. O murmurador foca nas coisas ruins, enquanto o agradecido, foca nas
coisas boas, e aquilo que você foca tem a tendência de crescer. Portanto, um
tudo dai graças a Deus!
As lembranças, por sua vez, te ajuda saber que o mesmo Deus
que operou no passado, opera hoje e sempre; pois Ele não muda, não mudou e não
mudará!
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